terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Um poema sem começo e talvez sem fim

Virou árvore, assim, de repente, de folhas secas e tristes,
No começo podia andar, podia até falar.
Mas com o tempo, quanto mais andava, quanto mais falava,
Quanto mais se preocupava com seu andar e sua fala, mais lento se tornava.
Quando notou estava imóvel e mudo.
Ainda podia pensar, ter desejos e sonhar
Pensava no caminho que percorreu, deseja não ter percorrido,
Sonhava com o vento que soprava suas folhas secas.
Mas quanto mais pensava, quanto mais sonhava, quanto mais desejava.
Menos vivo ficava.
E se pudesse notar, veria que virou um galho seco,
Que ainda servia para queimar.
E quanto mais queimava, queimava, queimava.

25 Diga lá::

Alessandro disse...

A ansiedade da realização é a não realização, não é, camarada?

Gostei. Um abraço! :)

@bia_fina disse...

Belo poema , parabéns, por ele e pelo blog!

visite, são textos meus:
http://mundoencantadosz.blogspot.com/

Anônimo disse...

Adorei o blog , e adorei o poema Filipe ta de parabéns pelo blog , acabando de postar esse comentário já vou clicar para seguir vc

http://wnewsinforma.blogspot.com/

Lineker disse...

Ao menos lhe restava uma utilidade...ao menos tinha um sentido para sua existência...

Lucas Adonai disse...

Parabéns cara, muito bom

Marco disse...

achei um pouco confuso, mas até que é bom

http://rocknrollpost.blogspot.com/

Aline disse...

Reticências.... E cinzas...

Unknown disse...

legal o poema. :)

Lucas Adonai disse...

Muito bom cara !

Lucas Adonai disse...

Parabéns cara, continue assim.

Fernanda Maria disse...

Adorei, boa ideia e boa execução. Parabéns, e não é da boca pra fora. Achei muito bonito.

diogo disse...

gostei da crítica feita de maneira literária, a arvore que nao sabe quando e nem porque nascera talvez tb nao saiba seu fim

Anônimo disse...

ACHO QUE TODO MUNDO GOSTOU, MENOS A LUIZA QUE TÁ NO CANADÁ!!!

Unknown disse...

adorei o poema e adorei seus posts parabéns !!!

Guilherme Augusto disse...

Muito bom... quando fui lendo, imaginei um conto na transformação de árvore num móvel no ponto de vista dela...

Marcelo disse...

Otimo poema, parece uma pessoa que não sobe aproveitar a vida enquanto jovem e mais tarde foi se lamentar

Guilherme de Carli disse...

Olha, eu vejo muito poema ruim em blogs aleatórios, mas os seus são ÓTIMOS! Eu fico feliz quando vejo algo tão profissional assim, parabéns!

Carolina Lima disse...

lindo poema! Vc escreve muito bem!

Anônimo disse...

Até que estava indo bem...
Pena não continuar!

Diogo disse...

Gostei. Da uma olhada no meu http://theshadownside.blogspot.com/ tempoema novo e comenta o que achou

PapoBacana disse...

que lindo filpe..
saudades do tempo em que essa vida de blogueiroo era mais agitada..
foi bom vir aqui ler seus textos..

beijos

Unknown disse...

adorei o poema, adorei mesmo. Escreve bem.

Unknown disse...

Sim, escreve muito bem.
Coisas que, ao meu ver, não são alheias e nem "plagiadas"...
Um poema sem início e sem fim as vezes fica melhor que outro com tudo o que tem de direito...

Diiga X disse...

Muito bom o poema. Li mesmo porém não tenho muita cultura literaria para comentar.. parabéns

Anônimo disse...

É um gosto comentar no seu blog Filipe. Você escreve muito bem! Parabéns :)

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