quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Além das Lâmpadas Mágicas

Há algumas lendas sobre pessoas que encontraram Lâmpadas Mágicas. Lembro-me de duas agora: a do pescador pobre que encontrou a lâmpada em um dos seus dias de pescaria, e ao tirar a tampa do estranho pote uma esquisita nuvem negra saiu de lá, era o gênio que de tanto ódio por estar preso prometeu que mataria o primeiro que o liberasse. O pescador pensou rápido, disse que era mentira que ele dizia que como que uma pessoa daquele tamanho caberia em um vasinho? O Gênio em sua ira orgulhosa se lança para dentro da jarra. O pescador a fecha e joga ao mar.
Outra é a do Aladim e a Lâmpada maravilhosa, que todos nos conhecemos, uns mais do que outros. O Gênio, desta vez, fica feliz por ser liberado e concede desejos. Nos dois casos o ser humano é superior ao Gênio, ao sobrenatural.
Livros são como Lâmpadas Mágicas. Seu conteúdo precisa dos leitores para libera-los. Podem nos matar ou conceder desejos. Já foi dito que um livro, se não os lemos, não podem nos servir de nada, é apenas um objeto geométrico de nenhum valor. Tal afirmação pode parecer obvia, e assim parece porque é verdade.
Livros são mais que Lâmpadas e seus conteúdos tem mais do que qualquer gênio possa oferecer. Creio que somos a imagem e semelhança dos livros. Precisamos ler e reler para existir

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