sexta-feira, 27 de agosto de 2010

É na rua que tenho meus momentos mais inspiradores, e são nesses momentos que corro um sério risco de ser atropelado, quem não corre? Em meu caso o risco é em dobro. Nela penso, crio, recrio, lembro, esqueço, sinto saudades, sou famoso, corrijo erros, sou herói, porem raramente esses devaneios consegue ser traduzidos para o papel, ou melhor, eu não consigo traduzi-los. Essas cores, formas, músicas e sensações, ah! nunca fui muito bom com as palavras e nem pretendo ser agora. Quando escrevo um texto, existe em cada palavra milhões de outras palavras, quando me expresso com a fala, gestos e olhares, existem milhões de outras falas, gestos e olhares e se fico calado é por que nenhuma palavra, gesto ou olhar seria suficiente para dizer o que sentia (ou sinto) naquele momento e são nesses momentos que eu mais precisei falar.

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