terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Poema para eu ler daqui a vinte anos


Observei meu passado,
Observei como quem observa o universo para saber como funciona.
Esta experiência, contudo,
Não trouxe nenhuma certeza se o que lembrei agora é funcional
Ou algo modificado pela minha observação.

Escrevo hoje para reler daqui a vinte anos
Com a pretensão de estar modificado.

Porém, o que foi do meu futuro?
Será que hoje, este presente, antes passado,
Foi o que espero que seja?
Ou chegarei a ler este poema daqui a vinte anos
Sem a mesma certeza do que ocorre hoje
serão lembranças modificadas pela minha observação?
Isso é muito para se pensar agora.
Há vinte anos quem eu era?
O que é necessário para podermos confiar no que passou?

Espero que daqui a vinte anos ao ler este poema
eu esteja menos racional do que no dia em que o escrevi.
Espero ler e pensar: “hoje, meu coração pensa primeiro”
O coração também não é confiável, porém a mente é menos.

20 Diga lá::

Leila Oliveira disse...

Gostei muito, já disse. E daqui a 20 anos você terá uma visão diferente do que escreveu e obviamente das coisas. Continue escrevendo esses poemas e compartilhando com os de fora. Abraço!

Unknown disse...

... já eu penso o contrário, é o coração q lança brumas, que distorce com sua lente as lembranças q a mente guarda! Alternado as cores de nossas lembranças segundo o nosso atual estado de espirito!
Parabéns pelo texto!!!!

Maíra Cintra disse...

Parabéns, adorei mesmo! seu blog é mto bem elaborado!

Anônimo disse...

Parabéns que seu blog tenha muito sucesso!

Marina Moreira disse...

Não sei se a mente é menos confiável. Confiável pra mim é algo que tem como base a razão, e o coração só se baseia na emoção, enfim, opiniões. Ótimo poema.

Bruna Helayne disse...

Cada um com sua opinião. Esse negocio de razão, coração, é complicado. Cada um segue aquilo que acredita ser a melhor opção.

http://brunahelayne.blogspot.com/

Guilherme de Carli disse...

Curti demais esse poema, man. Muito bom mesmo...os melhores são aqueles que nos fazem refletir, e esse foi um deles.

Hysteria Project disse...

Acho a mente mais confiável.
Mas a felicidade está entregue ao coração...

Caroline disse...

Em minha visão a razão é infinitamente mais confiável que o coração, no entanto a usamos menos.

Unknown disse...

muito lindo o poema, é dificil escolher em que confiar se a razão ou a emoção.

Unknown disse...

Muito bom! :)
Você tem talento, não jogue fora esse dom que poucas pessoas sabem fazer uso. :D

paradigmas universal disse...

A vida está sempre um passo a frente da logica.

V. disse...

Já passei por aqui outras vezes e gosto muito dos textos, sinceramente. Não estou dizendo isso como as pessoas que entram aqui pra dizer "escreve bem ou bom texto". É que eu li mesmo e gostei.
E outra coisa, não sei se vai se lembrar, mas você é o mesmo cara que gosta de arquivo x não é? Eu entrava no seu outro blog também! HAHAHA O Estagiário de Socrates.

Abs!

Taís Ronchi. disse...

Adorei o poema.
Fiquei pensando, tenho vontade de fazer algo e ler daqui vinte anos, na verdade, quero fazer isso com foto. *-*
blog muito bom, parabéns e boas festas

Lindayana Lopes disse...

Belas palavras.. você realmente tem o talento !

Retribuindo a visita que vc me fez ,
Beijos e Obrigada !
http://jeitomeninadeser.blogspot.com/

Anônimo disse...

Nossa, muito bom! Foi você que fez?
Muito lindo!


E em relação a lembrancinha, faz sim..
Qualquer coisa , te passo o passo a passo que vi na comunidade, fica lindo! :)

Amy S Martins disse...

Suas palavras são profundas, fazem a gente pensar.
Porem devo discordar, se você não pode confiar em sua mente e em seu coração, em quem poderá confiar?

Beijos da ♥ Amy

Pérola Albuquerque disse...

Amei seu poema, você escreve muito bem, mas discordo na parte que você diz que a mente é menos confiável que o coração... O coração pode nos enganar muito mais, beijos.
http://primeirapessoa-dosingular.blogspot.com/

Guilherme Augusto disse...

Interessante... me fez lembrar quando leio meus poemas de alguns anos atrás... dá até vergonha... mas uma vergonha divertida... :)

Alessandro disse...

Eu publicaria este poema, se fosse um editor.

É grandíssimo. É dos poemas que eu gostaria, inclusive, de ter escrito.

Tão bom é, que suscita essa discussão sobre coração, mente e confiança.

Abraço, camarada!

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